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Vídeos criados por inteligência artificial estão tão reais que a gente mal acredita que não é de verdade

Uma revolução está acontecendo bem diante dos nossos olhos — literalmente. A nova geração de ferramentas de inteligência artificial generativa está criando vídeos tão realistas que é difícil saber o que é real e o que foi simplesmente… digitado.

Um bom exemplo disso é o Veo, o modelo mais recente lançado pelo Google. Com ele, você escreve um comando de texto (tipo: “uma mulher caminhando na praia ao pôr do sol, com vento no cabelo e expressão de liberdade”) — e pronto. Em poucos segundos, o sistema transforma isso em um vídeo completo, com movimento, ambientação, expressão facial e até trilha sonora.

Como assim?

Com essa IA, o vídeo não é gravado com atores, cenário e câmeras. É gerado digitalmente, com uma precisão assustadora. O Veo 3 consegue entender a narrativa do texto e reproduzir elementos como:

  • Movimentos naturais e fluidos dos personagens
  • Reações emocionais no rosto
  • Cenários com luz e sombra realistas
  • Sons ambientes, efeitos sonoros e até música de fundo
  • Vozes com sotaque e entonação coerentes com o contexto

É basicamente um estúdio de cinema na ponta dos dedos. E o mais impressionante: não precisa saber editar nem filmar nada.


O que está por trás dessa tecnologia?

O Veo é um modelo de IA multimodal — isso significa que ele entende texto, imagem, som e movimento como uma coisa só. Ele é fruto de anos de pesquisa em modelos de linguagem (como o Gemini, do próprio Google) e redes neurais generativas, como os que movem ferramentas como o ChatGPT, Sora (da OpenAI), e o Runway.

Além do Google, outras gigantes estão correndo nessa mesma pista:

  • OpenAI lançou o Sora, capaz de gerar vídeos realistas com um nível cinematográfico de detalhes.
  • RunwayML também aposta em vídeos criados por IA e já tem produções premiadas.
  • Pika Labs e Synthesia são alternativas focadas em vídeos curtos e falas com avatares.

E o que tudo isso significa pra gente?

A parte boa:

  • Criadores de conteúdo, publicitários, professores, jornalistas e artistas ganham uma ferramenta poderosa e acessível para produzir vídeos de alto nível com muito menos custo e tempo.
  • Pessoas comuns podem transformar ideias em vídeos, para campanhas, projetos ou puro entretenimento.
  • Abre espaço para uma nova era de criatividade audiovisual, sem depender de grandes produções.

A parte preocupante:

  • Fica cada vez mais difícil identificar o que é real e o que foi gerado por IA — o que pode confundir, manipular ou espalhar desinformação.
  • A criação de “deepfakes” (falsificações realistas) pode ser usada para fins maliciosos, como golpes ou fake news.
  • O debate sobre ética, direitos de imagem e uso responsável da tecnologia está só começando.

Então, como lidar com isso?

A dica é sempre desconfiar do que parece “bom demais para ser verdade” e buscar fontes confiáveis. Em breve, teremos ferramentas para identificar conteúdos gerados por IA, mas por enquanto, o bom senso e o olhar crítico ainda são o melhor filtro.


E aí, o que você faria com uma IA dessas nas mãos?

Um curta-metragem? Um videoclipe com você como estrela? Um vídeo de turismo com narração personalizada?

O futuro já chegou — e ele tem roteiro, trilha e direção feitos com inteligência art

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