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O que faz alguém ser considerado influencer no Brasil?

Ser influencer digital costumava significar basicamente “ter muitos seguidores”. Hoje, esse rótulo vai muito além de números. Uma reportagem de 2024 da CBN perguntava: “o que leva uma pessoa a ser considerada influencer no Brasil?”, mostrando que fatores como engajamento, relevância de conteúdo e influência nas decisões de compra são tão ou mais importantes do que o número de seguidores. CBN

Desde então, algumas pesquisas reforçaram essa visão e trouxeram novos dados que ajudam a entender melhor o que pesa hoje nesse universo.


⚙️ Critérios que ainda valem — e novos que estão ganhando força

De acordo com a reportagem original da CBN, os critérios principais para alguém ser reconhecido como influencer incluem:

  • seguidores que interajam de fato com o conteúdo (comentários, reações, compartilhamentos) — ou seja, engajamento. CBN
  • especialização no tema que publica: conteúdos com foco definido costumam atrair público mais fiel. CBN
  • influência sobre decisões de consumo — quando seguidores compram ou experimentam algo baseado nas recomendações desse criador. CBN

🔍 Dados recentes que aprofundam a compreensão

Fontes mais novas trazem insights que confirmam e expandem o que a CBN apontava:

  • Pesquisa da Influency.me apontou que 96% dos influenciadores utilizam o Instagram para suas ações, rede que segue sendo a preferida para campanhas e publicações regulares. Gazeta de Pinheiros
  • No mesmo estudo, 50% desses influenciadores residem na região Sudeste e 62% têm idade entre 25 e 34 anos. Gazeta de Pinheiros
  • Em outra frente, levantamento do Festival 3i (representado também pela Agência Brasil) descreveu o mercado como fortemente pulverizado: há muitos perfis menores com seguidores engajados localmente, em nichos ou comunidades específicas — não apenas grandes perfis nacionais. Agência Brasil

🧭 O que mudou ou ficou mais evidente em 2025

  • A autenticidade assumiu papel central: seguidores valorizam transparência, coerência entre o que o influenciador posta e quem ele é fora das redes.
  • Cresceu também a importância do conteúdo especializado/nicho: perfis que falam de hobbies específicos, saúde mental, estilo de vida, plantas, culinária regional etc., apesar de não terem milhões, ganham influência forte dentro do seu público.
  • A pressão por resultados (produtos vendidos, patrocínios, visibilidade) continua alta — isso gera desgaste, mas também obriga os profissionais criadores a adotarem práticas mais estruturadas (contratos, media kits, métricas claras).

🔎 Reflexão

Ser influencer hoje significa muito mais do que “fazer stories ou reels”. É sobre responsabilidade, consistência, valor percebido pelo público e capacidade de construir uma audiência que confie, compartilhe e interaja.

Se seguirmos olhando só para seguidores, corre-se o risco de valorizar quantidade sobre qualidade — e nesse cenário, muitos perfis bons ficam invisíveis mesmo com conteúdo relevante.


Fontes:

  • “O que leva uma pessoa a ser considerada influencer no Brasil?”, CBN/Estadão, 2024 CBN
  • Pesquisa da Influency.me sobre perfil de influenciadores brasileiros Gazeta de Pinheiros
  • Pesquisa “Pesquisa aponta pulverização no mercado de influenciadores digitais”, Agência Brasil, Festival 3i, 2024
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