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Influenciadores digitais abandonam carreira exclusiva online e retornam ao regime CLT

Um número crescente de influenciadores brasileiros está optando por deixar o trabalho 100% digital para retornar ao regime CLT. A motivação dos criadores de conteúdo inclui instabilidade financeira, pressão por relevância constante, saúde mental e falta de benefícios.

Cenário atual

  • Influenciadores encontravam na internet uma alternativa ao emprego formal, apostando em liberdade, visibilidade e ganhos por campanhas, monetizações, parcerias.
  • Porém, muitos relatam que essa escolha traz também incertezas, principalmente em meses de baixa visibilidade ou quando dependem de plataformas com algoritmos instáveis.

Casos que ilustram essa tendência

  • Alana Azevedo (@alanitcha) alcançou prestação de serviços para marcas como Globoplay e Mercado Livre. Conseguiu construir uma casa para sua mãe usando renda digital. Após dois anos atuando exclusivamente como influenciadora, voltou ao mercado formal para buscar segurança futura. (fontes: Terra, DCM, AgendaMT) Terra+2Diário do Centro do Mundo+2
  • Gabrielle Gimenes, produtora audiovisual, vivenciou um ano quase inteiro ganhando entre R$ 2.000 e R$ 5.000 por mês como criadora de conteúdo, inclusive com meses de rendimentos muito baixos. Mudou para CLT em empresa de educação para obter estabilidade. Diário do Centro do Mundo+1
  • Caroline Dallepiane atuou por cerca de sete anos como influenciadora digital. Relata que sofreu com ansiedade, isolamento profissional e exaustão por manter rotina de produção constante sem pausas. Fez a transição para empresa formal para equilibrar vida pessoal e trabalho. Diário do Centro do Mundo

Motivos apontados

  • Baixa remuneração mensal consistente para muitos influenciadores; segundo levantamento da Youpix, cerca de 31% recebem entre R$ 2.000 e R$ 5.000/mês, e apenas 0,54% ultrapassam R$ 100.000. Diário do Centro do Mundo+2AgendaMT+2
  • Pressão constante para produzir conteúdo, manter engajamento, acompanhar tendências, competir em nichos saturados.
  • Ausência de benefícios que o emprego formal oferece: carteira assinada, plano de saúde, férias, décimo terceiro, previdência etc. Isso pesa, especialmente quando o conteúdo é só a fonte de renda.
  • Questões de saúde mental e bem-estar: muitos citam ansiedade, desgaste emocional, sensação de instabilidade por não ter rotina ou suporte formal.

Consequências e reflexos

  • Essa mudança de caminho mostra uma maturação do mercado digital: influenciadores estão avaliando o longo prazo, não só o brilho da visibilidade imediata.
  • Empresas perdem ou ganham: para quem contrata influenciadores, pode haver menos flexibilidade; para o próprio influenciador, há trade-off entre autonomia criativa e segurança.
  • O regime CLT surge como opção estratégica para quem deseja combinar produção digital com segurança e estabilidade profissional.

Conclusão

A visão idealizada de trabalhar só com conteúdo online, ter liberdade total sem chefe, nem sempre corresponde às exigências da realidade. No Brasil de 2025, muitos influenciadores estão percebendo que autonomia não significa ausência de riscos. O crachá voltou a ter apelo — não como abandono da carreira digital, mas como uma forma de equilibrar vida profissional, renda e segurança.


Fonte:

  • “O que tem feito com que influenciadores digitais desistam da internet para voltar ao regime CLT?”, Terra (20 set 2025) Terra
  • Artigos do Diário do Centro do Mundo, AgendaMT e Youpix sobre o tema.
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