O que começou como uma medida emergencial durante a pandemia, acabou se transformando em um novo estilo de vida para muita gente — e com efeitos positivos comprovados. Uma pesquisa feita pela Universidade da Austrália Meridional acaba de confirmar o que muitos já sentiam na prática: trabalhar de casa pode aumentar (e muito!) a nossa felicidade.

Lá no início da pandemia, em 2020, o home office chegou como uma obrigação repentina. Milhares de trabalhadores pelo mundo tiveram que se adaptar à nova rotina do dia pra noite. E, apesar do caos global que nos cercava naquele momento, essa mudança forçada acabou deixando um legado positivo para o bem-estar físico e mental de muita gente.

O estudo — que começou antes mesmo do coronavírus ganhar força — acompanhou trabalhadores por quatro anos. E o resultado? Ficou claro que o teletrabalho impactou de forma muito positiva a qualidade de vida das pessoas.

Um dos pontos mais evidentes foi a eliminação do tempo gasto com deslocamentos.
Na Austrália, por exemplo, a média semanal era de 4 horas e meia no trânsito. E esse tempo, antes subestimado, mostrou ser um vilão da saúde mental. Ao cortar esse trajeto da rotina, as pessoas passaram a dormir melhor, passaram mais tempo com a família e conseguiram incluir atividades prazerosas no dia a dia.

De acordo com a pesquisa, 33% dos entrevistados começaram a praticar atividades físicas com mais frequência, fazendo caminhadas ou até exercícios durante pequenas pausas no trabalho. Outro ponto que melhorou: a alimentação. Estando em casa, muita gente passou a preparar suas próprias refeições, com alimentos mais frescos e saudáveis.

E aquele velho argumento de que trabalhar de casa reduz a produtividade?
Pode guardar na gaveta!
O estudo (e vários outros) mostram justamente o contrário: com mais autonomia para organizar a própria rotina, muitos trabalhadores se tornam mais produtivos e focados.

É claro que o home office não funciona para todas as profissões e nem para todos os perfis. Mas a grande verdade é que, quando bem estruturado, ele pode ser uma escolha inteligente — para a empresa, para o colaborador e, principalmente, para a saúde de todo mundo.

Agora conta pra gente: você prefere o trabalho presencial, remoto ou o equilíbrio dos dois?